Aquilo que não se pode entender

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aquilo que não podemos entender


- Sônico, sonoro, som, sádico, irônico, curado, “fundo”, agora... Agora?

- Esteira, isso é... uma esteira, nunca foi, mas o que é uma esteira, o que mais pode ser?

- Um “fundo” Lain...

- Um “fundo”... não pode ser um “fundo”, é uma é uma esteira, esta não se expande.

- Exato, não se expande, vive.

- Vive?

- Sim, ela vive, como todos.

- Desde o princípio?

- Nunca foi “o princípio”... sempre existiu, tudo sempre existiu.

- Como?

- A mente humana não está preparada para entender o conceito de eternidade. Nunca puderam ser eternos, não nessa forma, pelo menos, pelo qual não entendem e não podem entender a eternidade.

- Nessa forma?

- Lain, nada eterno foi criado, só evolui... muda sua forma, se agrupam, e se dividem... se modificam, pelo qual tudo é tudo e não existe nada.

- Então... o “fundo” é tudo.

- Sim Lain, o “fundo” é tudo... mas nós estamos separados do “fundo”, no qual todos somos unidades.

- O “fundo” vive e ao invés de se expandir, muda.

- Sim Lain, esse é o contínuo movimento da vida.

- E a morte?

- A morte não existe Lain, nada morre só se transforma, quando um corpo morre só deixa de funcionar, mas sua energia volta a fluir na forma de outra matéria ou se descompõe em pequenos pedaços.


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